Sábado é dia de vacinar as crianças contra a pólio
Apesar de erradicada do Brasil desde 1989, a poliomielite é uma doença que pode deixar graves seqüelas e até levar à morte. Além disso, alguns países não conseguiram eliminar o vírus, que ainda circula em regiões da Ásia e África, e como o fluxo de pessoas viajando pelo mundo é crescente, a vacinação é a maneira mais segura de evitar a reintrodução da doença no país.
Para isso, os pais e responsáveis devem levar os menores de cinco anos para tomar a segunda dose das gotinhas, no próximo sábado, 13 de agosto. A meta de cobertura é de 95%, dentro de um público alvo total de 1.284.628 crianças nesta faixa etária.
A coordenadora Estadual de Imunização, Tânia Brant, enfatiza que é fundamental o apoio dos pais para o sucesso da segunda etapa da campanha. “Os pais devem ser responsáveis e levar seus filhos para tomar a vacina. Só assim podemos estar seguros que não voltaremos a ter problemas com a pólio”, enfatizou.
Muitos dos pais das crianças nesta faixa etária, por serem mais novos, não tiveram contato com pessoas com seqüelas da pólio e por isso não dão a devida importância à vacinação. “A pólio é uma doença séria. Devemos nos manter alertas e protegidos. O vírus ainda circula em alguns países e com o intercâmbio econômico e cultural e a facilidade de deslocamento devemos estar seguros. Só com o sucesso na vacinação podemos ter a garantia de que a doença vai continuar erradicada do Brasil”, alertou Tânia.
A coordenadora, ainda, destacou que para atingir a cobertura estabelecida como meta, mais de sete mil postos de vacinação, entre fixos e móveis, estarão à disposição dos pais no sábado. "A idéia é que todas as crianças possam tomar a vacina o mais próximo de sua casa. As pessoas podem ir com tranqüilidade buscar a proteção da saúde para os pequenos”, disse.
Tânia Brant ressalta que a segunda etapa é essencial para garantir o máximo de proteção às crianças. “Por isso quem levou a criança para tomar a primeira dose não deve relaxar e sim levá-la novamente para se imunizar. E quem não participou da fase anterior deve ficar ainda mais atento e não perder a oportunidade da segunda dose”. O slogan da campanha é “siga o Zé Gotinha mais uma vez”.
Tânia Brant ressalta que a segunda etapa é essencial para garantir o máximo de proteção às crianças. “Por isso quem levou a criança para tomar a primeira dose não deve relaxar e sim levá-la novamente para se imunizar. E quem não participou da fase anterior deve ficar ainda mais atento e não perder a oportunidade da segunda dose”. O slogan da campanha é “siga o Zé Gotinha mais uma vez”.
A doença
A poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado poliovírus. É mais comum em crianças - "paralisia infantil" -, mas também ocorre em adultos. A transmissão do poliovírus selvagem pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas.
Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.
A poliomielite se encontra em fase de erradicação global. No entanto, a transmissão do poliovírus selvagem persiste em alguns países. Para a efetivação de sua eliminação, as atividades de Vigilância Epidemiológica e de vacinação devem ser priorizadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS), em maio de 1988, na 41ª Assembléia Mundial de Saúde, elaborou uma resolução com o objetivo de erradicar a poliomielite causada por vírus selvagem.
Para isso, são utilizadas, até hoje, três estratégias: altas taxas de cobertura vacinal, instituição de doses suplementares, por meio de dias nacionais de vacinação, e, finalmente, o desenvolvimento de programas de vigilância epidemiológica e laboratorial eficazes. Os resultados obtidos foram expressivos, o que levou à erradicação da pólio em quase todo o planeta.
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